Quem somos

20230414_113936
a0474b_f392683cd9bc42c2986eca4f8

O SEAPAC é a prova viva de que a solidariedade e a organização podem transformar a realidade de milhares de famílias no Semiárido brasileiro. Nascido como um serviço da Igreja Católica no Rio Grande do Norte em 13 de abril de 1993, o SEAPAC nasceu com o propósito de enfrentar os desafios impostos pela seca e promover a justiça social no Semiárido brasileiro. Desde a sua criação, atua como uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, comprometida em promover justiça social e qualidade de vida para comunidades vulneráveis, com especial atenção às agricultoras e agricultores familiares. Nossa missão vai além do apoio: queremos inspirar, capacitar e empoderar pessoas para serem protagonistas das suas histórias e construtoras de um futuro mais justo e digno.

Desde o início, nossos projetos semearam esperança e soluções práticas, como a criação de cisternas, hortas comunitárias e iniciativas de convivência com o Semiárido. Mas o impacto não está apenas nas ações, e sim nas vidas transformadas. Com cada barreiro construído e cada mel produzido, vimos famílias ganharem força para superar desafios e comunidades se organizarem em torno de um bem maior: a conquista de seus direitos e a celebração da cidadania ativa. Esses esforços pioneiros fortaleceram a agricultura familiar e incentivaram a organização comunitária, promovendo maior autonomia e permitiu que muitas comunidades se tornassem protagonistas de suas histórias e do próprio desenvolvimento.

Com o passar dos anos, o SEAPAC ampliou sua atuação, estruturando suas atividades em três principais eixos definidos no Marco Estratégico que refletem nosso compromisso com um Semiárido resiliente e cheio de possibilidades: Convivência com o Semiárido, Fortalecimento de Organizações da Sociedade Civil e Defesa de Direitos. Cada linha de atuação carrega a essência do nosso propósito: transformar desafios em oportunidades, unir forças para superar desigualdades e abrir caminhos para o desenvolvimento sustentável e uma melhor convivência com o Semiárido.

Desde sua fundação em 1993, o SEAPAC já implementou mais de 21.350 tecnologias sociais, levando esperança e transformação para mais de 19 mil famílias em todo o Rio Grande do Norte. Presente nos 167 municípios do estado, suas ações impactaram cerca de 80 mil pessoas, representando aproximadamente 5% da população rural e urbana potiguar. Cada cisterna construída, cada projeto realizado e cada comunidade fortalecida é um passo na direção de um Semiárido mais humano, resiliente e cheio de oportunidades.

Nossa história é feita de pessoas, de sonhos compartilhados e de resultados que inspiram. Hoje, o SEAPAC é referência em iniciativas que unem solidariedade, organização social e protagonismo comunitário, mantendo firme sua missão de transformar realidades e construir um Semiárido mais justo e sustentável. Cada ação é um passo em direção ao fortalecimento da cidadania, à preservação da dignidade humana e à superação das desigualdades.

31 ANOS DE HISTÓRIA

Linha do tempo

O SEAPAC nasceu em 1993, inspirado pela sensibilidade dos bispos Dom Alair Vilar, Dom Antônio Soares Costa, Dom José Freire e Dom Heitor de Araújo Sales, que visualizaram a urgência de apoiar as comunidades do Semiárido nordestino frente às adversidades da seca. Desde então, a instituição tem se dedicado a transformar desafios em oportunidades, implementando projetos pioneiros como a criação de pequenos animais, produção de mel, construção de cisternas e outras alternativas para convivência com o Semiárido, sempre focada nas necessidades das famílias em situação de vulnerabilidade.

Ao longo de mais de três décadas, o SEAPAC expandiu seu impacto com ações que promovem direitos, cidadania e justiça social. Da conquista de indenizações para famílias atingidas por barragens à execução de programas como o P1MC e P1+2, a instituição consolidou sua atuação estratégica. Estimulando a organização comunitária e o protagonismo social, fortaleceu a agricultura familiar e contribuiu na elaboração de políticas públicas, sendo hoje uma referência em soluções sustentáveis e na luta por um Semiárido mais justo e humano.

1993
Nascimento do SEAPAC, desenvolvendo projetos de convivência com o semiárido, apoiando a criação de Associações e lutando pelo direito das famílias rurais do RN.
1995
Apoio para conquista das indenizações das famílias atingidas pela construção da Barragem Passagem das Traíras no município de Jardim do Seridó/RN.
2000
Primeira implementação de cisterna realizada pelo SEAPAC, na comunidade de Caieira, em São João do Sabugi/RN.
2002
Primeira publicação da Revista Landuá, uma parceria entre o SEAPAC e a Pastoral da Criança.
2008
Primeiros cursos de formação agroecológica ofertados pelo SEAPAC, nos municípios de Campo Redondo, Lajes Pintadas e Japi/RN.
2010
Início da execução do projeto Cisternas nas Escolas da ASA Brasil, nas regiões do Seridó e do Trairí, no estado do Rio Grande do Norte.
2013
Institucionalização da agroecologia, a partir de sua inclusão no Marco Estratégico do SEAPAC.
2014
Mapeamento e caracterização das organizações sociais e de produtores familiares do Rio Grande do Norte para o projeto RN Sustentável do Governo do Estado.
2018
Início da execução do projeto “Leigos para a Promoção da Justiça e da Paz” do SEAPAC, em parceria com o Instituto Bom Pastor, em Natal/RN

MISSÃO

Promover os Direitos Humanos e fortalecer a cidadania por meio de ações educativas e socioambientais, transformando a realidade de populações vulneráveis no campo e na cidade. O SEAPAC capacita comunidades, articula a sociedade civil e fomenta parcerias estratégicas, impulsionando o protagonismo social para a conquista de direitos e a construção de uma sociedade mais justa, solidária e sustentável.

VISÃO

Ser referência no fortalecimento das comunidades do Semiárido e na promoção de políticas públicas que garantam justiça social e equilíbrio socioambiental. Aspiramos a um futuro onde populações vulneráveis sejam protagonistas de suas histórias, organizadas e conectadas em parcerias que construam uma sociedade solidária, sustentável e com acesso pleno aos direitos.

compartilhe com seus amigos