A atividade aconteceu com a presença de agricultores e agricultoras da região, além de representantes de entidades e movimentos sociais.
HECLÉIA MACHADO | ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO - SEAPAC
Natal | Rio Grande do Norte
Foi realizado ontem, 27 de junho, o I Encontro Sobre Agroecologia no Alto Oeste Potiguar. O evento contou com a participação ativa de agricultores e agricultoras dos municípios de Encanto, São Miguel e Pau dos Ferros, além da presença de representantes do Seapac e diversos parceiros engajados na causa, como o Banco do Nordeste, Sebrae, Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (EMATER), Movimento Terra Livre, secretários de agricultura da região, representantes da Federação dos Trabalhadores, sindicatos e associações locais.
As discussões do encontro foram pautadas na importância estratégica da agroecologia para o território potiguar. Para abrir a conversa, os técnicos da EMATER apresentaram uma experiência concreta vivenciada por profissionais da agroecologia em uma comunidade quilombola do Alto Oeste. Foi usada como exemplo a história de Maria, agricultora do município de Luís Gomes, que consegue prosperar no cultivo de diversos alimentos e na criação de animais graças ao seu formato de produção baseado nos princípios da agroecologia.
Logo após este exemplo, o especialista Miguel Henrique, docente de economia na UERN, conduziu uma reflexão sobre a importância da agroecologia na perspectiva do desenvolvimento territorial, especialmente levando em consideração as mudanças climáticas.
Durante toda conversa, ficou evidente a relevância do trabalho realizado pelo Seapac na construção de caminhos e estratégias a serem seguidas pela região. Levando em conta os trabalhos realizados pela entidade e as experiências ouvidas durante o encontro, a conclusão foi o entendimento da necessidade de estabelecer um plano de agroecologia específico para o Alto Oeste dentro do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), vinculado ao Banco do Nordeste.
Sendo assim, o desenvolvimento deste plano entra para a lista de missões a serem realizadas pelo Seapac em conjunto com outros parceiros. Essa soma de esforços irá resultar na construção de uma agroecologia em movimento e que respeite as necessidades e demandas dos agricultores e agricultoras da região.
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