Intercâmbio rural realizado neste sábado na região do Trairi, avaliou as tecnologias sociais implementadas nas comunidades de Lajes Pintadas que são utilizadas para impulsionar ainda mais a agroecologia e a convivência com o semiárido.
HECLÉIA MACHADO | ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO - SEAPAC
Lajes Pintadas | Rio Grande do Norte
No último sábado, dia 8 de julho, a equipe do Seapac se uniu aos professores e alunos dos Engenheiros sem Fronteiras (ESF) para uma visita técnica a diversas famílias assistidas pela entidade. O objetivo das visitas foi avaliar o funcionamento das tecnologias sociais implementadas nas residências e buscar maneiras de aumentar a eficiência, melhorar a qualidade de vida e impulsionar a produção de alimentos das famílias do semiárido.
Durante o dia de visitas, os voluntários do ESF puderam ver as tecnologias para além da teoria e colher direto da fonte a experiência de pessoas que fazem uso dos equipamentos diariamente. O resultado desta troca é a identificação de soluções para que os sistemas se adaptem ainda mais à realidade individual de cada família.
“Essa parceria é extremamente enriquecedora para nós, já que a gente não conseguiria implementar tantas tecnologias se não fosse o Seapac. Contribuímos com a parte de planejamento, concepção e dimensionamento, e isso tudo sai do papel e vai para a prática com a ajuda da equipe do Seapac”
conta a professora universitária Hérika Cavalcanti, engenheira ambiental e coordenadora voluntária do ESF.
A iniciativa em conjunto demonstra um compromisso contínuo com o desenvolvimento das comunidades rurais, colocando em prática ações concretas que vão além do assistencialismo. Essa abordagem personalizada e adaptada às necessidades individuais de cada família garante que as tecnologias sociais cumpram seus reais propósitos e garantam principalmente os Direitos à água e a Segurança Alimentar das famílias.
Nas palavras de Sandra Rufino , também professora da UFRN e coordenadora voluntária do ESF, a troca com as famílias é essencial para impactar realmente a vida no semiárido.
"Para almejar uma transformação social em que de fato haja o desenvolvimento dessas comunidades, precisamos desenvolver as tecnologias em conjunto, a partir das reais necessidades das famílias que as recebem. Sem estabelecer esse diálogo em que se perceba os desafios e limitações da propriedade, não tem como avançar em um processo de prosperidade no semiárido e convívio com a seca”, explica.
Para o Seapac, a parceria com o ESF é uma forma de ampliar os recursos naturais e conhecimentos disponíveis para as comunidades rurais atendidas, promovendo melhorias significativas em suas condições de vida. Para além disso, ainda encontramos nesta união uma forma de contribuir com o conhecimento acadêmico, e levar as realidades invisíveis e os saberes populares dessas famílias para um ambiente com profissionais em formação que podem contribuir com a criação de soluções que facilitem a convivência com o semiárido.
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