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Propaganda do agronegócio não se sustenta

Colaborador do Atlas do Agronegócio desmistifica o modelo único da agricultura a base dos agrotóxicos nas plantações de transgênicos e alerta sobre o uso do glifosato


Estudo do Atlas mostra que uso de agrotóxicos dobrou, enquanto a área cultivada aumentou apenas 20% (Foto: EBC)

O atual modelo do agronegócio é insustentável, tanto para a saúde da população, quanto para a distribuição de terra. A afirmação é do agrônomo e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gabriel Bianconi Fernandes, um dos autores do Atlas do Agronegócio, lançado ontem (4), no Rio. O especialista também alertou para o uso do glifosato nas lavouras brasileiras.


Em entrevista à Rádio Brasil Atual na manhã de hoje (5), Gabriel diz que o agronegócio força uma ideia à população de que não há outro modelo de agricultura fora o deles. "O Atlas mostra que a propaganda do agronegócio não se sustenta. Eles se dizem necessários e dependentes deste modelo, que expulsa populações do campo e usa muito veneno. Diariamente. O nosso objetivo é mostrar que os problemas são piores do que eles mostram e há alternativa sim", afirma.


O pesquisador também rebate que agrotóxico é o "pop do agro". Ele acrescenta que a venda de insumos, adubos químicos, agrotóxicos e sementes são os principais financiadores do movimento agrícola. "Dentro disso, o glifosato é usado de forma desproporcional nas lavouras brasileiras. O Brasil é o país que usa mais agrotóxicos no mundo e mais da metade desse veneno aplicado é glifosato, classificado como cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS)", alerta.

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