O ano de 2020 começa com notícias ruins para a floresta Amazônica. Somente no primeiro mês do ano, o desmatamento cresceu 74% em comparação a janeiro de 2019. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). De acordo com o sistema de monitoramento do instituto, a floresta perdeu uma área de 188 km² de mata em janeiro deste ano. No ano passado, janeiro registrou 108 km² de área desmatada na floresta.
O Paráestá pelo sétimo mês consecutivo no topo do ranking dos estados que mais desmatam na Amazônia. De toda a área derrubada em janeiro deste ano, 28% pertencia ao território paraense. Em seguida vem os estados do Mato Grosso (26%), Rondônia(15%), Amazonas (13%), Roraima (13%), Acre (4%) e, por último, Amapá (1%). Senador José Porfírio(PA), Lábrea (AM), Rorainópolis (RR) são os três municípios que mais registraram alertas de desmatamento.
A Ituna/Itatá, no Pará, foi a Terra Indígena mais desmatada em janeiro. Pelo terceiro mês seguido, a Terra Indígena (TI) paraense figura na primeira posição da lista. Somente no primeiro mês do ano, a Ituna/Itatá perdeu 9 km² de sua área de floresta. As Terras Indígenas Yanomami (AM/RR) e Alto Rio Negro (AM) aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente, no ranking das que mais foram alvos do desmatamento em janeiro.
O sistema de monitoramento do Imazon detectou ainda os dados de degradação na Amazôniano começo de 2020. A área total de floresta degradada saltou de 11 km², em janeiro do ano passado, para 163 km², em janeiro deste ano. O Mato Grosso liderou o ranking com 78% da degradação na região, em seguida vem Pará (15%), Rondônia (2%), Roraima (2%), Acre (1%), Amazonas (1%) e Tocantins (1%).
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/
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