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Governo Bolsonaro autoriza o uso de mais 42 agrotóxicos


O novo herbicida incluído na mudança é o Florpirauxifen-benzil, que teria modo de ação inédito no País. (Getty Images/AFP)

O Ministério da Agricultura aprovou o registro de 42 agrotóxicos, totalizando 211 neste ano. Os pesticidas são de fabricantes como Dow Agrosciences, Bayer e Syngenta, e aguardavam liberação há quatro anos, em média, de acordo com comunicado da pasta. As aprovações foram publicadas no Diário Oficial da União dessa segunda-feira (24) e incluem apenas um ingrediente ativo novo (o chamado produto técnico). Os demais são "genéricos" de substâncias e produtos já disponíveis no mercado, afirmou o ministério. Objetivo é baratear o preço dos defensivos para diminuir custos de produção, diz a pasta.


Entre os fabricantes estão as empresas Bayer, Dow Agrosciences, Syngenta, Nortox, Rainbow e Proventis Lifescience. O ato é de autoria da Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins, do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, da Secretaria de Defesa Agropecuária. Em nota, o órgão diz que, da lista, 29 são produtos técnicos equivalentes, ou seja, genéricos de princípios já legalizados para uso industrial. Outros 12 são produtos genéricos já prontos para serem usados no controle de pragas na agricultura brasileira.


O novo herbicida incluído na mudança é o Florpirauxifen-benzil, que teria modo de ação inédito no País. Segundo a pasta, o ingrediente é “altamente eficiente para plantas daninhas de difícil controle”. Os produtos registrados estavam na fila para aprovação há quatro anos, diz o Ministério. Para ambientalistas e profissionais da saúde, a liberação de mais produtos, ainda que "cópias" de outros já existentes, pode aumentar os riscos para a população.

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