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ASA celebra 20 anos no XI Congresso Brasileiro de Agroecologia


Momento do CBA (Foto: Fernanda Cruz, arquivo Asacom)

Amor e confiança para tecer uma Agroecologia insurgente é o lema celebrado no XI Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), realizado no período de 4 a 7 deste mês de novembro, na Universidade Federal de Sergipe, em Aracaju. Encontro marcou a presença de mais de três mil camponesas e camponeses, agricultores e agricultoras, indígenas, quilombolas e a diversidade de povos e comunidades tradicionais brasileiras, em torno da agroecologia.


Ontem, 7 de novembro, na Plenária das Agricultoras e dos Agricultores Experimentadores foi também o momento de celebrar a trajetória de 20 anos da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) em sua luta pela Convivência com o Semiárido. A ASA contribuiu com a construção do Congresso, incentivando a participação dos sujeitos sociais do Semiárido durante todos os dias do encontro, reconhecendo a importância da diversidade para agroecologia, a importância dos povos do campo, das florestas e das águas, das comunidades tradicionais, das mulheres, dos jovens e da população LGBTQI.


Alexandre Pires, da coordenação executiva da Articulação, ressaltou a importância da celebração dos 20 anos da ASA neste Congresso que reuniu a diversidade entre o campo e a cidade: “para nós, da ASA, celebrar esses 20 anos em uma plenária de agricultores experimentadores, aqui no CBA, é um momento muito rico, que permite fortalecer, ampliar e compartilhar essa trajetória da ASA com vários movimentos de outras regiões do Brasil”, comemora.


A ASA no XI Congresso Brasileiro de Agroecologia foi marco para a mobilização de organizações e do povo rural do Semiárido, agricultores e agricultoras experimentadores, guardiões e guardiãs de sementes, produtores e produtoras que agroecológicos. Para Alexandre Pires, a presença do povo rural do Semiárido no CBA fortalece o diálogo com pesquisadores, estudantes, professores e professoras e ajuda muito a aproximar a pesquisa acadêmica da realidade das pessoas do campo. “É um passo importante para que os camponeses e camponesas não sejam apenas objetos de pesquisa, mas também sujeitos neste processo”, disse Alexandre.

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