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“A esperança também edifica a caminhada de resistência”


Alexandre Pirenas (de barba) e agricultores de Cumaru-PE (Foto: Verônica Pragana)

“É preciso reconhecer as dificuldades. E, na tomada de consciência sobre elas, olhar para o que melhorou na vida e não queremos perder. E, ao enxergar aquilo que desejamos fazer, essa semente de esperança germinará na forma de coragem, indignação, perseverança, coletividade e ternura. Essa é uma receita infalível para enfrentar o autoritarismo e as injustiças. E triunfar o bem viver”, profetiza Alexandre Pires, um dos coordenadores da ASA Brasil.


Inspirado pelo verbo esperançar, Pires concedeu uma entrevista que mistura o gosto amargo das perdas acumuladas nos últimos anos, acentuado pela certeza de que esse cenário não se encerra em 2018, com o sabor luminoso da resistência, que faz parte do DNA dos movimentos e organizações sociais. As palavras dele são alinhavadas pelos fios da esperança. Fios pautados em uma trajetória de luta que construiu, passo a passo, a realidade da convivência com o Semiárido que milhares de famílias testemunham no Nordeste e parte de Minas Gerais.


Pires defende que a convivência com o Semiárido, alicerçado em programas que promovem o estoque de água e sementes no Semiárido, tem muito a dizer ao mundo sobre a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas para as famílias agricultoras e sobre a reversão de processos fortes de migração de grandes contingentes de pessoas.

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