top of page
Foto do escritorEquipe de Comunicação

Macrozoneamento Econômico-Ecológico do Estado tem plano metodológico pronto


Reunião do Macrozoneamento, no Centro Administrativo (Foto www.cbhpiancopiranhasacu.org.br)

O Rio Grande do Norte deu mais um passo no processo do Macrozoneamento Econômico-Ecológico da Bacia Hidrográfica do Piranhas-Açu, através do projeto Governo Cidadão-Banco Mundial. O trabalho tem a parceria do Instituto de Defesa do Meio Ambiente (IDEMA), da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e do Comitê da Bacia Hidrográfica Piancó-Piranhas-Açu (CBH-PPA). Na última segunda-feira, 12 de novembro, uma equipe de 11 técnicos se reuniu no Centro Administrativo para apresentar o plano metodológico que será seguido e discutir parcerias para implantação do estudo.


Representantes do projeto Governo Cidadão, Idema, Semarh e CBH-PPA discutiram a articulação institucional necessária para implantar o macrozoneamento, que visa promover desenvolvimento econômico sustentável na região, a partir da compatibilização deste desenvolvimento com a conservação ambiental. O plano foi apresentado no encontro. O próximo passo será a realização de reuniões nos municípios que serão atingidos pelo estudo.


“Um dos principais desafios da aplicação de um zoneamento no Piranhas-Açú é a situação climática do semiárido. A questão hídrica da bacia é bem deficitária, porque é totalmente dependente de reservatórios e açudes. A escolha da bacia do Piranhas-Açú para realização do macrozoneamento foi em função da transposição do Rio São Francisco, que agora precisa chegar para população local com planejamento integrado para gerar desenvolvimento sócio-econômico de forma sustentável”, destacou o secretário e coordenador do projeto Governo Cidadão, Vagner Araújo.


O estudo terá 14 meses para ser elaborado, abrangendo os 47 municípios a área da bacia. A Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape) foi contratada para desenvolver as atividades. De acordo com Ana Maria Marcelino, assessora técnica do IDEMA, a região dessa bacia é uma das principais produtoras do RN, mas a exploração de seus recursos naturais foi feito ao longo de décadas sem o devido controle e sem levar em consideração a forma como afetaria o meio ambiente.

14 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page